Europa Moderna: Reformas religiosas e Absolutismo
Durante a Idade Moderna, a base do poder absoluto do rei foi
formada pelas duas classes sociais de elite --a nobreza e a burguesia-- e pela
igreja. No entanto, neste mesmo período, percebemos grandes transformações na
organização religiosa do cristianismo, com o movimento reformista e a formação
de novas doutrinas, iniciados por Lutero.
Apesar da quebra da unidade do cristianismo, dividido a partir de então em doutrinas diferentes, a religião continuou a ter um papel importante na formação cultural do homem europeu e, conseqüentemente, foi utilizada para apoiar e/ou justificar o poder real.
Ao analisarmos as estruturas do absolutismo em diversos países, percebemos a importância que a religião assumiu na organização do poder de Estado.
Apesar dessa importância, os principais teóricos do absolutismo se utilizaram do discurso racional, de origem renascentista. Maquiavel defende a utilização de todos os meios ao alcance dos governantes para a centralização do poder; para Thomas Hobbes, o absolutismo era necessário para a organização social, superando o "egoísmo intrínseco ao homem". No século 17, Jacques Bossuet, bispo francês, estabelece a relação entre o poder do rei e o poder de Deus.
Na península Ibérica, o absolutismo formou-se antes do movimento reformista e contou com o apoio do clero católico, uma vez que os vínculos entre a nobreza real e o alto clero eram muito fortes. Na França e na Inglaterra, onde a formação do absolutismo coincide cronologicamente com a reforma religiosa, é que percebemos a utilização da religião ou da igreja na luta pelo poder.
Na Inglaterra, o rei Henrique 8º optou pelo rompimento com a Igreja Católica e pela organização de uma nova igreja oficial, denominada Anglicana, que foi comandada diretamente por ele, que, apoiado pelo Parlamento, controlava o poder político e religioso ao mesmo tempo, consolidando o absolutismo.
Na França, a nova religião, calvinista, serviu de base para a organização do grupo que fez a oposição ao absolutismo real,os huguenotes, e foi responsável pelo retardamento da formação do absolutismo
Apesar da quebra da unidade do cristianismo, dividido a partir de então em doutrinas diferentes, a religião continuou a ter um papel importante na formação cultural do homem europeu e, conseqüentemente, foi utilizada para apoiar e/ou justificar o poder real.
Ao analisarmos as estruturas do absolutismo em diversos países, percebemos a importância que a religião assumiu na organização do poder de Estado.
Apesar dessa importância, os principais teóricos do absolutismo se utilizaram do discurso racional, de origem renascentista. Maquiavel defende a utilização de todos os meios ao alcance dos governantes para a centralização do poder; para Thomas Hobbes, o absolutismo era necessário para a organização social, superando o "egoísmo intrínseco ao homem". No século 17, Jacques Bossuet, bispo francês, estabelece a relação entre o poder do rei e o poder de Deus.
Na península Ibérica, o absolutismo formou-se antes do movimento reformista e contou com o apoio do clero católico, uma vez que os vínculos entre a nobreza real e o alto clero eram muito fortes. Na França e na Inglaterra, onde a formação do absolutismo coincide cronologicamente com a reforma religiosa, é que percebemos a utilização da religião ou da igreja na luta pelo poder.
Na Inglaterra, o rei Henrique 8º optou pelo rompimento com a Igreja Católica e pela organização de uma nova igreja oficial, denominada Anglicana, que foi comandada diretamente por ele, que, apoiado pelo Parlamento, controlava o poder político e religioso ao mesmo tempo, consolidando o absolutismo.
Na França, a nova religião, calvinista, serviu de base para a organização do grupo que fez a oposição ao absolutismo real,os huguenotes, e foi responsável pelo retardamento da formação do absolutismo
Curiosidades
Os
movimentos religiosos que culminaram na grande reforma religiosa do século XVI
tiveram início desde a Idade Média, através dos teólogos John Wycliffe e Jan
Huss. Esses movimentos foram reprimidos, mas, na Inglaterra e na Boêmia (hoje
República Tcheca), os ideais reformistas perseveraram em circunstâncias ocultas
às tendências que fizeram romper a revolta religiosa na Alemanha.
No começo do século XVI, a Igreja
passava por um período delicado. A venda de cargos eclesiásticos e de
indulgências e o enfraquecimento das influências papais pelo prestígio
crescente dos soberanos europeus, que muitas vezes influenciavam diretamente
nas decisões da Igreja, proporcionaram um ambiente oportuno a um movimento
reformista.
No final da Idade Média surgiu um
forte espírito nacionalista que se desenvolveu em vários países onde a figura
da Igreja, ou seja, do Papa, já estava em descrédito. Esse espírito
nacionalista foi estrategicamente explorado pelos príncipes e monarcas, empenhados
em aumentar os poderes monárquicos, colocando a Igreja em situação de
subordinação.
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Nesse período, os olhos se
voltaram para o grande patrimônio da Igreja, que despertou a ambição de
monarcas e nobres ávidos em anexar às suas terras as grandes e ricas
propriedades da Igreja, que perfaziam um terço do território da Alemanha e um
quinto do território da França. Sem contar na isenção de impostos sobre esse
território eclesiástico, que aumentava o interesse dos mais abastado.
Imagens:
Vídeo:
Bibliografia:
: https://pt.slideshare.net/whybells/cap14-reformas-religiosas--e-absoluantigo-regimetismo
https://pt.slideshare.net/mgondim/histria-geral-idade-moderna-absolutismo-mercantilismo-reforma-protestante-renascimento-wwwgondimnet
https://www.slideshare.net/luiz-menezes/reforma-religiosa-professor-menezes
https://www.youtube.com/watch?v=nYMwsCWb4g0&t=66s
Postado por Renata Cabral e por Natanielly Pascoal Villa
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