quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Europa Moderna: Reformas Religiosas e Absolutismo

Europa Moderna: Reformas religiosas e Absolutismo

Durante a Idade Moderna, a base do poder absoluto do rei foi formada pelas duas classes sociais de elite --a nobreza e a burguesia-- e pela igreja. No entanto, neste mesmo período, percebemos grandes transformações na organização religiosa do cristianismo, com o movimento reformista e a formação de novas doutrinas, iniciados por Lutero.

Apesar da quebra da unidade do cristianismo, dividido a partir de então em doutrinas diferentes, a religião continuou a ter um papel importante na formação cultural do homem europeu e, conseqüentemente, foi utilizada para apoiar e/ou justificar o poder real.

Ao analisarmos as estruturas do absolutismo em diversos países, percebemos a importância que a religião assumiu na organização do poder de Estado.

Apesar dessa importância, os principais teóricos do absolutismo se utilizaram do discurso racional, de origem renascentista. Maquiavel defende a utilização de todos os meios ao alcance dos governantes para a centralização do poder; para Thomas Hobbes, o absolutismo era necessário para a organização social, superando o "egoísmo intrínseco ao homem". No século 17, Jacques Bossuet, bispo francês, estabelece a relação entre o poder do rei e o poder de Deus.

Na península Ibérica, o absolutismo formou-se antes do movimento reformista e contou com o apoio do clero católico, uma vez que os vínculos entre a nobreza real e o alto clero eram muito fortes. Na França e na Inglaterra, onde a formação do absolutismo coincide cronologicamente com a reforma religiosa, é que percebemos a utilização da religião ou da igreja na luta pelo poder.

Na Inglaterra, o rei Henrique 8º optou pelo rompimento com a Igreja Católica e pela organização de uma nova igreja oficial, denominada Anglicana, que foi comandada diretamente por ele, que, apoiado pelo Parlamento, controlava o poder político e religioso ao mesmo tempo, consolidando o absolutismo.
Na França, a nova religião, calvinista, serviu de base para a organização do grupo que fez a oposição ao absolutismo real,os huguenotes, e foi responsável pelo retardamento da formação do absolutismo      
Curiosidades
Os movimentos religiosos que culminaram na grande reforma religiosa do século XVI tiveram início desde a Idade Média, através dos teólogos John Wycliffe e Jan Huss. Esses movimentos foram reprimidos, mas, na Inglaterra e na Boêmia (hoje República Tcheca), os ideais reformistas perseveraram em circunstâncias ocultas às tendências que fizeram romper a revolta religiosa na Alemanha.
No começo do século XVI, a Igreja passava por um período delicado. A venda de cargos eclesiásticos e de indulgências e o enfraquecimento das influências papais pelo prestígio crescente dos soberanos europeus, que muitas vezes influenciavam diretamente nas decisões da Igreja, proporcionaram um ambiente oportuno a um movimento reformista.
No final da Idade Média surgiu um forte espírito nacionalista que se desenvolveu em vários países onde a figura da Igreja, ou seja, do Papa, já estava em descrédito. Esse espírito nacionalista foi estrategicamente explorado pelos príncipes e monarcas, empenhados em aumentar os poderes monárquicos, colocando a Igreja em situação de subordinação.
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Nesse período, os olhos se voltaram para o grande patrimônio da Igreja, que despertou a ambição de monarcas e nobres ávidos em anexar às suas terras as grandes e ricas propriedades da Igreja, que perfaziam um terço do território da Alemanha e um quinto do território da França. Sem contar na isenção de impostos sobre esse território eclesiástico, que aumentava o interesse dos mais abastado.  

Imagens:
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Vídeo:                                                                                                                       


Bibliografia:


http://historiadomundo.uol.com.br/idade-moderna/a-reforma-religiosa.htm

: https://pt.slideshare.net/whybells/cap14-reformas-religiosas--e-absoluantigo-regimetismo

https://pt.slideshare.net/mgondim/histria-geral-idade-moderna-absolutismo-mercantilismo-reforma-protestante-renascimento-wwwgondimnet

https://www.slideshare.net/luiz-menezes/reforma-religiosa-professor-menezes

https://www.youtube.com/watch?v=nYMwsCWb4g0&t=66s


Postado por Renata Cabral e por Natanielly Pascoal Villa



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terça-feira, 29 de agosto de 2017

A Europa Moderna: As grandes navegações

A Europa Moderna : As grandes navegações
Durante os séculos XV e XVI, o mundo vivia uma espécie de transição do modelo de organização feudal para o que viria a ser, futuramente, o capitalismo. O renascimento comercial provocado pelas Cruzadas, a ascensão de uma burguesia forte e a criação dos Estados Nacionais foram fatores decisivos para a expansão marítimo-comercial europeia.
De fato, o comércio dos artigos de luxo despertava grandemente o interesse dos burgueses. A escassez de ouro e outros metais preciosos preocupava os reis e, além disso, como os turcos-otomanos haviam assumido o controle do porto de Constantinopla em 1453, surgia a necessidade de se encontrar um novo caminho para o Oriente. Todos esses aspectos resultaram em um período de buscas intensivas das potências europeias atrás de riqueza e novas rotas comerciais pelo globo terrestre, o qual é denominado Era das Grandes Navegações.
De fato, toda a Europa passou a se aventurar na realização dessas enormes expedições marítimas, com destaque para Portugal e Espanha. O pioneirismo dos portugueses pode ser explicado pelo fato de terem formado o primeiro Estado moderno europeu. Já a Espanha entrou na corrida da expansão marítima um pouco depois, uma vez estava bastante envolvida com a reconquista da Península Ibérica.
As Grandes Navegações resultaram em significativas mudanças econômicas, políticas e até mesmo ideológicas em toda a Europa. De fato, as atividades comerciais se aprofundaram grandemente e os países banhados pelo Atlântico passaram a desfrutar de uma posição estratégica. Logicamente, a expansão marítima resultou na descoberta de diversos novos territórios, como o continente americano, por exemplo. Além disso, também é possível dizer que o pensamento do homem da época se tornou mais racional, haja vista que as diversas lendas e contos mitológicos que permeavam seu pensamento a respeito do desconhecido acabaram se mostrando sem fundamento.
Curiosidades
1. Escola de Sagres (Portugal): realizados os primeiros estudos e projetos de viagens pelo Oceano Atlântico. Foram aprimoradas embarcações como a caravela e aperfeiçoados os instrumentos náuticos necessários a longas viagens.

2. Viajantes: Numa navegação viajavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão.

3.Caravelas: eram grandes embarcações feitas de madeira. Eram capazes de transportar centenas de homens e toneladas de mercadorias. Possuíam uma ou mais velas grandes e altas, geralmente retangulares. Possuíam também canhões para combates.

4. Especiarias: Nos porões das caravelas, comerciantes transportavam toneladas de mercadorias das Índias para a Europa, obtendo fabulosos lucros: pimenta, gengibre,noz moscada, açafrão, cravo,canela e seda.

5. Viagem: Na longa solidão dos mares, as viagens eram intermináveis e tediosas. O jogo de cartas era uma das poucas atividades de lazer a bordo, apesar de malvisto pelos padres.

6. Doenças: A vida nos navios que partiam para as viagens oceânicas era muito dura. As pessoas espremiam-se em pequenos espaços e enfrentavam os perigos dos mares desconhecidos e padeciam de doenças e de falta de higiene.

7. Religião. Os viajantes eram muitos religiosos e supersticiosos. Durante a viagem os padres organizavam as orações nos navios.

8. Tempos: As viagens oceânicas duravam de meses até anos, dependendo do percurso e das condições climáticas.

9. Escravos: As viagens ultramarinas servirão de transportes para trazer escravos negros da África para a América, novas terras dos europeus.

10. Alimentos: Havia permissão para o embarque de galinhas, cabritos e porcos, mas geralmente consumidos nos primeiros dias. Depois a principal comida era o biscoito, feito de farinha e trigo e centeio. A população sentia muito a falta de alimentos frescos


11. Tratado de Tordesilhas:  Acordo assinado em 1494 entre Portugal e Espanha para dividir as terras encontradas (Novo Mundo) entre estes dois reinos europeus.


12. Viagem de Circunavegação: Viagem em volta da terra. Primeira viagem feita por Fernão de Magalhães em 1519. Ficou provado que a terra era redonda. 





Imagens:

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Vídeo:






Bibliografias:


https://historiandonanet07.files.wordpress.com /2010/11/mapa-mundi-antigo.jpg link da 2 imagem link da http://www.portaldovestibulando.com/2015/01/grandes-navegacoes-expansao-maritima.html 1 imagem lin da 3 imagem e do texto http://www.historiadetudo.com/wp-content/uploads/2015/03/ grandes-navegacoes-1.jpg



Postado por: Maria Eduarda e Thaísa Coimbra

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

A Europa Medieval:O Renascimento

  A EUROPA MEDIEVALO RENASCIMENTO


O Renascimento foi um período de mudanças culturais que aconteceram entre o século XII e o século XVII. Foi o primeiro movimento cultural motivado pela burguesia e teve seu início na Europa, na região de Florença, na Itália e, posteriormente, passou por Alemanha, Inglaterra e países baixos.
É também chamado de Maneirismo, que seria o renascimento em todos os países, fora a Itália. Apesar de ter grande importância nas áreas de música, literatura e no campo das artes em geral, o período estava ligado a outras áreas como a expansão marítima ou o absolutismo político e a reforma religiosa.
 O Renascimento foi o movimento que sucedeu o que costuma se chamar de “idade das trevas”. Esse era o período da Idade Média que, por dominância da igreja, várias áreas científicas foram proibidas de serem pesquisadas. Depois dessa época, o Renascimento se propôs a ser um movimento, na teoria laico (sem ligação com uma entidade religiosa exclusivamente), mas na prática acabou sendo mais influenciada pela igreja católica do que qualquer outra.
Sua essência era o humanismo (dar mais importância à figura humana que a qualquer outra) além de outros valores tipicamente burgueses, como o: otimismo, individualismo, hedonismo, antropocentrismo e racionalismo. Era racional e prezava a lógica e a valorização dos clássicos. Resgatou vários princípios clássicos como as características da arte grega.
 Especialmente na Itália, berço do Renascimento, houve um movimento de pessoas que decidiam patrocinar artistas. Pesquisadores iam em busca de autopromoção e também em busca de uma boa resposta cultural e financeira.



                                          CURIOSIDADES SOBRE O RENASCIMENTO
-Muitos renascentistas (ricos) acreditavam no ideal hedonista, isto é, de que a felicidade estava nos prazeres do corpo e do espírito. Em algumas casas de burgueses, havia reuniões com todo mundo nu (homens e mulheres), tomando banho em fontes, ouvindo instrumentistas, comendo, bebendo, etc...

-Se na idade média os jovens não escolhiam com quem iriam se casar, no renascimento essa visão vai dando lugar ao individualismo, e os jovens burgueses começam a ver o amor como resultado da escolha de duas pessoas. O casamento passa então a respeitar as preferências de cada um.

-Na matemática, o italiano Cardano criou os números negativos (-1, -2, etc.)

-Foi no renascimento que os comerciantes, navegadores e sábios europeus passaram a usar os algarismos arábicos.

-Os artistas renascentistas achavam que tudo o que era bonito tinha formas geométricas precisas e equilibradas, por isso, a arte renascentista era serena, proporcional e baseada em figuras geométricas, como a esfera, o cubo, o triângulo e a pirâmide, por exemplo.




                          IMAGENS SOBRE O RENASCIMENTORenascimento


Renascimento




                   VÍDEO SOBRE O RENASCIMENTO




Área de anexos

Reinos e Impérios Africanos

                                         REINOS E IMPÉRIOS AFRICANOS

O continente africano possui uma das maiores diversidades culturais do planeta. Na chamada África Branca, ao norte, predominam: os povos caucasóides e semitas e na chamada África Negra, ao sul do Deserto do Saara, encontram-se os povos pigmeus, bosquímanos, hotentotes, sudaneses e os bantos. Esta diversidade por sua vez, se reflete nas mais de mil línguas diferentes que existem no continente africano, sem contar os inúmeros dialetos. Em algumas regiões inclusive, fala-se o português com algumas influências locais, como Moçambique e Angola.


O Saara:
O Deserto do Saara ou Deserto do Sara, ou Deserto do Sáara é popularmente conhecido como o maior e o mais quente deserto do mundo. Oficialmente, é o segundo maior deserto da Terra, logo após a Antártida, pois esta última também é um deserto.
Área9.200.000 km²
Parte daÁfrica
Ponto mais alto3 445 metros (Emi Koussi)
BiomaDeserto
RiosRio Nilo
Comprimento4 800 km


Império de Gana:
 Gana foi um dos maiores impérios formados no continente africano que se desenvolveu para fora das regiões litorâneas ou da África muçulmana. Sua área correspondia às atuais regiões de Mali e da Mauritânia, fazendo divisa com o imenso deserto do Saara. Desde já, percebemos a instigante história de um reino que prosperou mesmo não possuindo saídas para o mar e estando próximo a uma região considerada economicamente inviável.
As dificuldades geográficas explícitas da região começaram a ser superadas quando as populações da África Subsaariana (ou África negra) passaram a ter contato com a porção norte do continente. Graças à domesticação do camelo, foi possível que comunidades pastoris próximas do Deserto do Saara começassem a empreender novas atividades econômicas. Nas épocas de seca, os pastores berberes deslocavam-se para a região do Sael para realizar trocas comerciais com os povos da região.
A economia comercial de Gana atingiu seu auge no século VIII, ao interligar as regiões do Norte da África, Egito e Sudão. Entre os principais produtos comercializados estavam o sal, tecidos, cavalos, tâmaras, escravos e ouro. Esses dois últimos itens eram de fundamental importância para a expansão econômica do reino de Gana e o considerável aumento da força de trabalho disponível. Entre os mais importantes centros urbano-comerciais desse período destacamos a cidade de Bambuque.



O Império Mali:
O Império do Mali foi um estado grande e rico que existiu na África ocidental do século XIII ao XVI. Expandiu-se a partir de um pequeno reino chamado Cangaba, às margens do rio Níger, para uma vasta área que incluía algumas das mais importantes regiões comerciais da época. O comércio e a mineração de ouro foram responsáveis pela riqueza do Mali.
O Mali era um reino do povo malinqué. Seu fundador chamava-se Sundiata Keita. Ele assumiu o poder em Cangaba por volta de 1230 e começou a conquistar as terras ao redor, que eram ricas em minerais valiosos como ouro e sal. O império cresceu rapidamente.
O império começou a declinar no século XV. Algumas das cidades se rebelaram contra os governantes e outras foram atacadas pelos povos vizinhos. Em 1550, o Império do Mali havia perdido grande parte de seu poderio. Seu nome permanece hoje no moderno país chamado Mali, que resultou de três impérios: o do Mali, o de Gana e o Songai.


O Reino do Congo:

O chamado Reino do Congo ou Império do Congo foi uma
região africana localizada no sudoeste da África no território que hoje corresponde ao noroeste de Angola incluindo Cabinda, à República do Congo, à parte ocidental da República Democrática do Congo e à parte centro-sul do Gabão. Na sua máxima dimensão, estendia-se desde o oceano Atlântico, a oeste, até ao rio Cuango, a leste, e do Rio Ogooué, no atual Gabão, a norte, até ao rio Kwanza, a sul. O reino do Congo foi fundado por Ntinu Wene no século XIII.[3]
A região era governada por um líder chamado Rei pelos Europeus, o manicongo. Ela consistia de nove províncias e três regiões (NgoyoKakongo e Loango), mas a sua área de influência estendia-se também aos estados limítrofes, tais como NdongoMatambaKassanje e Kissama. A capital era M'Banza Kongo (literalmente, cidade do Kongo), rebatizada São Salvador do Congo após os primeiros contatos com os portugueses e a conversão do manicongo ao catolicismo no século XVI, e renomeada de volta para M'Banza Kongo em 1975.


Imagens:









Vídeo:




Bibliografias:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_do_Congo
  
Imagens:
http://ttudoafrica.blogspot.com.br/2012/08/reinos-africanos.html
http://reinosafricanos-historia.blogspot.com.br

Vídeo:
https://youtu.be/ICPBpaldsyk


Postado por: Bruna Campos de Oliveira

A expansão das fronteiras da Colônia portuguesa No século XVII existiam limites territoriais onde ainda não estavam bem estabelecidos...