domingo, 30 de abril de 2017

A EXPANSÃO DO ISLÃ

                                     A EXPANSÃO DO ISLÃ

Maomé e seus seguidores criaram o Estado muçulmano,de governo teocrático, que se expandiu por meio de conquistas militares.Após a morte de Maomé em 632, a chefia do Estado árabe ficou nas mãos dos califas, chefes políticos, religiosos e militares.Esses novos chefes conduziam os árabes a Guerra Santa e, com isso,formaram um grande império.

Várias foram as motivações dessa expansão: a busca por terras férteis,o interesse na ampliação das atividades comerciais e as Guerras Santas (djihad) contra infiéis,aqueles que não seguiam o Islã.

                                              FASES DA EXPANSÃO

Primeira fase (632-661):Os árabes gradativamente conquistaram a Síria, o Egito, a Palestina e a Pérsia, realizados pelos califas eleitos depois de Maomé.

Segunda fase (661-750):No século VII, sob a dinastia dos califas Omíadas,rapidamente atingiram todo o norte da África e no início do século VII, atravessam o estreito de Gibraltar e invadiram a Península Ibérica. Ao tentarem entrar na França, foram detidos por Carlos Martel,na famosa Batalha de Poitiers (732).Nesse mesmo período, alcançaram o Turquestão ,o Irã,levando as fronteiras até a Índia, onde foram detidos pelos exércitos chineses.

Terceira fase (750-1258):Período da dinastia dos califas Abássidas, marcado pela ascensão dos persas ao mundo islâmico.


                                                      CURIOSIDADES

Após o califado de Ali, os demais governantes são opositores de seu governo, oriundo da dinastia dos Omíadas,fundada pelo governador da Síria.Tal dinastia, reinou de 661 a 750,teve como capital Damasco e inseriu transformações radicais no legado de Maomé, transformando monarquia de cunho sacerdotal e patriarcal em monarquia leiga e nacional, de tal forma que tornou-se centralizada e hereditária.
Dessa forma, a expansão Islâmica alcançou pontos extremos, desde o Rio Indo até a Espanha, cruzando o Gibraltar em 711, sob o domínio de Tarik, que derrotou os visigodos e cruzou os Pinineus. Foi derrotado por Carlos Martel na batalha de Poitiers, em 732, ao tentar dominar o reino dos francos. Tal vitória foi decisiva para conter o avanço dos árabes sobre os domínios cristãos a oeste. Já a leste, o islamismo também foi contido, na Ásia Menor pelo Imperador Leão III,muito embora tenha havido grandes perdas territoriais para o Império Bizantino, com a expansão Omíada.
As campanhas militares levaram a religião muçulmana por uma enorme extensão territorial,que ia desde a Ásia até a Europa Ocidental.

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http://cap-historia-21c.blogspot.com.br/2014/04/mapas-expansao-do-islamismo.html



Postado por: Isabela Meneguci Ribeiro

quinta-feira, 20 de abril de 2017

A EUROPA MEDIEVAL



                                               A EUROPA MEDIEVAL
  
                 
                                                          
       
A Idade Média (adj. medieval) é um período da história da Europa entre os séculos V e XV. Inicia-se com a Queda do Império Romano do Ocidente e termina durante a transição para a Idade Moderna. A Idade Média é o período intermédio da divisão clássica da História ocidental em três períodos: a Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna, sendo frequentemente dividido em Alta e Baixa Idade Média.
Durante a Alta Idade Média verifica-se a continuidade dos processos de despovoamento, regressão urbana, e invasões bárbaras iniciadas durante a Antiguidade Tardia. Os ocupantes bárbaros formam novos reinos, apoiando-se na estrutura do Império Romano do Ocidente. No século VII, o Norte de África e o Médio Oriente, que tinham sido parte do Império Romano do Oriente tornam-se territórios islâmicos depois da sua conquista pelos sucessores de Maomé. O Império Bizantino sobrevive e torna-se uma grande potência. No Ocidente, embora tenha havido alterações significativas nas estruturas políticas e sociais, a rutura com a Antiguidade não foi completa e a maior parte dos novos reinos incorporaram o maior número possível de instituições romanas pré-existentes. O cristianismo disseminou-se pela Europa ocidental e assistiu-se a um surto de edificação de novos espaços monásticos. Durante os séculos VII e VIII, os Francos, governados pela dinastia carolíngia, estabeleceram um império que dominou grande parte da Europa ocidental até ao século IX, quando se desmoronaria perante as investidas de Víquingues do norte, Magiares de leste e Sarracenos do sul.
Durante a Baixa Idade Média, que teve início depois do ano 1000, verifica-se na Europa um crescimento demográfico muito acentuado e um renascimento do comércio, à medida que inovações técnicas e agrícolas permitem uma maior produtividade de solos e colheitas. É durante este período que se iniciam e consolidam as duas estruturas sociais que dominam a Europa até ao Renascimento: o senhorialismo – a organização de camponeses em aldeias que pagam renda e prestam vassalagem a um nobre – e o feudalismo — uma estrutura política em que cavaleiros e outros nobres de estatuto inferior prestam serviço militar aos seus senhores, recebendo como compensação uma propriedade senhorial e o direito a cobrar impostos em determinado território. As Cruzadas, anunciadas pela primeira vez em 1095, representam a tentativa da cristandade em recuperar dos muçulmanos o domínio sobre a Terra Santa, tendo chegado a estabelecer alguns estados cristãos no Médio Oriente. A vida cultural foi dominada pela escolástica, uma filosofia que procurou unir a fé à razão, e pela fundação das primeiras universidades. A obra de Tomás de Aquino, a pintura de Giotto, a poesia de Dante e Chaucer, as viagens de Marco Polo e a edificação das imponentes catedrais góticas estão entre as mais destacadas façanhas deste período.
Os dois últimos séculos da Baixa Idade Média ficaram marcados por várias guerras, adversidades e catástrofes. A população foi dizimada por sucessivas carestias e pestes; só a peste negra foi responsável pela morte de um terço da população europeia entre 1347 e 1350. O Grande Cisma do Ocidente no seio da Igreja teve consequências profundas na sociedade e foi um dos fatores que esteve na origem de inúmeras guerras entre estados. Assistiu-se também a diversas guerras civis e revoltas populares dentro dos próprios reinos. O progresso cultural e tecnológico transformou por completo a sociedade europeia, concluindo a Idade Média e dando início à Idade Moderna.


                     
                                          CURIOSIDADES
                

  
Os senhores feudais moravam em castelos fortificados, erguidos em meio às suas terras. Até o século X, eram, geralmente, de madeira. Com o enriquecimento dos senhores feudais, os castelos passam a ser construídos de pedra, formando verdadeiras fortalezas. Dentro dele viviam, monotonamente, o senhor, sua família, os seus domésticos e, em caso de guerra, todos os vassalos que ali se abrigavam do inimigo comum. O interior do castelo era amplo, mas frio, espartanamente mobiliado, oferecendo pouca comodidade. As únicas diversões eram, especialmente nos dias chuvosos, os cânticos dos jograis e as graças dos bufões. Em dias de sol, periodicamente, o senhor do castelo saía à caça, ou promovia torneios com cavaleiros vizinhos, disputando alegremente o jogo das armas.
Os mais humildes dos vassalos eram os servos da gleba, que, de tão humildes, não tinham vassalos. Era o mais baixo degrau da sociedade feudal. Além de terem de lavrar a terra de seu suserano, davam-lhe o melhor de suas colheitas. Na guerra deviam lutar a seu lado, às vezes armados apenas com paus ou precárias lanças. Estavam sujeitos a prestar todo e qualquer serviço a seu senhor. Não podiam casar, mudar de lugar, herdar algum bem, se não tivessem a permissão de seu senhor. Moravam em miseráveis choupanas, nas próprias terras de seus suserano.
Era o costume de submeter o acusado, de um crime a um perigo, para ver se era culpado. (Por exemplo: colocar a mão em água fervendo; segurar um ferro em brasa. Acreditava-se que, se inocente, Deus produziria um milagre, não deixando que algum mal acontecesse ao presumível culpado). A Igreja lutou contra esse costume, procurando extingui-lo.
Os nobres costumavam praticar o duelo, para resolver suas questões pessoais. Também contra isso lutou a Igreja, que procurou levar o julgamento dos crimes aos tribunais dos príncipes e senhores, a quem caberia administrar a justiça.
A mulher na sociedade feudal era considerada um mero instrumento, máquina de procriação e objeto de propriedade e posse exclusiva do marido, seu amo e senhor. Não tinha qualquer direito, sequer o de escolher seu futuro marido e quando queriam se casar.
Era um artefato de ferro ou de couro que os homens colocavam em suas mulheres e que tinha uma tranca (ou uma espécie de cadeado) para impedir que elas, na ausência de seus maridos, mantivessem relações extraconjugais. O cinto de castidade tinha apenas um orifício (não dois como desenham muitos historiadores e artistas plásticos que tentam resgatar o mito dessa odiosa peça) por onde saiam às fezes e a urina da mulher. O grande problema era que, por não poderem fazer sua higiene, as mulheres acabavam vítimas de infecções urinárias graves por Escherichia coli, uma bactéria que é constituinte da flora normal do intestino, mas que no sistema urinário causa uma infecção gravíssima e que pode causar nefrite, nefrose e levar à morte. Muitas morriam ainda muito jovens por causa desse tipo de costume.
Praticamente não existiam homossexuais declarados e assumidos na idade média, pois a Igreja Católica os punia severamente e, diante do quadro de horrores a que estavam sujeitos, nenhum homem se declarava homossexual ou assumia sua condição e opção sexual.
A higiene na idade média era o ponto fraco, tanto que possibilitou o alastramento de doenças que quase dizimaram com toda a Europa Medieval, especialmente a Peste Negra (peste bubônica) que exterminou quase dois terços da população.
Comiam basicamente carne de caça, alguns animais domésticos e vegetais.
A diversão dos homens, cavaleiros, suseranos, servos eram, em grande parte os duelos e das mulheres, cuidar dos filhos.


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                                             BIBLIOGRAFIAS


https://www.google.com.br/search?q=curiosidades++europa+medieval&safe=active&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwilv7mK8LPTAhUGfpAKHbVRAM4Q_AUIBigB&biw=1777&bih=855#imgrc=NRIWPbIYKJS4oM:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia

http://www.sohistoria.com.br/ef2/medieval/p7.php



    Postado  por : Maria Eduarda Pereira e Thaisa Coimbra  

A FORMAÇÃO DA EUROPA MEDIEVAL


                           
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A FORMAÇÃO DA EUROPA MEDIEVAL


A Formação da Europa Medieval foi um processo que aconteceu com forte influência da Igreja Católica. Este momento da história do continente europeu também foi marcado pelo feudalismo, pela produção agrícola e, pela divisão de classes sociais.
Os senhores feudais eram os grandes proprietários de terras, normalmente herdeiros dos patrícios romanos. Essa sociedade feudal começou a ganhar força na Europa a partir da miscigenação cultural que envolveu os povos germânicos e romanos.
Esse sistema começou a se formar depois do poder da dinastia carolíngia, que foi marcado por diversas conquistas militares e pela vassalagem. Após a morte de Carlos
Magno, o sistema feudal se estabeleceu de maneira permanente, criando novas características que fizeram parte da Europa Medieval por muitos anos.

O principal aspecto dessa sociedade era a presença do senhor feudal e de seu feudo. Os plebeus eram a mão de obra servil, e a Igreja Católica era responsável por comandar as regras da sociedade, a cultura, a política e os comportamentos. Em resumo, a Igreja era o poder maior da Europa Medieval.

CURIOSIDADES:

Esse período teve início com a desintegração do Império Romano do Ocidente e terminou com o fim do Império Romano do Oriente (com a queda de Constantinopla).
Uma curiosidade interessante: feudo é, na verdade, o nome que se dava às trocas feitas na época .
As vilas em torno dos castelos dos senhores eram extremamentes pobres,pequenas e povoadas em média por 60 pessoas.
A floresta pertencia a todos e era praticamente uma área livre.O detalhe é que somente os senhores podiam caçar os grandes animais.Aos servos restavam esquilos e coelhos.
Os banhos estavam longes de ser diários (era uma vez por ano,que tal?).As pessoas se banhavam em uma tina e o primeiro a se lavar era o chefe da casa.
Era mais seguro tomar vinho e cerveja do que a água fornecida  por rios e riachos das imediações,por conta de sua péssima qualidade.



                 IMAGENS:

    


  VÍDEO:



  BIBLIOGRAFIAS:


http://www.grupoescolar.com/pesquisa/a-formacao-da-europa-medieval.html

http://hid0141.blogspot.com.br/2012/02/formacao-da-europa-medieval.html

https://pt.slideshare.net/francilene10/europa-medieval-11876892

https://www.youtube.com/watch?v=FxPjPRX1nzs

https://www.google.com.br/search?

q=forma%C3%A7ao+da+europa+medieval&safe=active&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiphOrEybPTAhVETJAKHU_pCgcQ_AUIBigB&biw=1777&bih=855


Postado  por : Bruna Campos de Oliveira

A expansão das fronteiras da Colônia portuguesa No século XVII existiam limites territoriais onde ainda não estavam bem estabelecidos...